A cruz das mulheres


Será mesmo esse o busílis da questão? Será que as mulheres são as mártires (Oh! Coitadinhas!) que se diz que são (segundo a versão das coitadinhas) por causa se serem as portadoras evolutivas daquilo que cientificamente se denomina por “vagina”? Serão as sacrificadas da História que, nos tempos que correm, clamam por voz igual, mesmo que esganiçada (excluindo algumas mais arrapazadas que já vão atalhando caminho)? Serão elas os Cristos dos tempos modernos prestes a ressuscitar triunfalmente? O catano é que são! Se querem saber, mais apropriado seria compará-las a Houdinis sacanas que trapaceiam os mais desatentos com uma bela ilusão conseguida às custas do seu… chamemos-lhe singular equipamento. Pois é! Nada de ilusões aqui! A parafernália tipicamente feminina, que os mais curiosos poderão verificar que se encontra lá para os lados do entrepernas do mulherio (não vou dar a localização exacta para manter a expectativa dos curiosos teóricos sem experiência de campo), é instrumento de suprema manigância! (oh, se é!). Tal como qualquer homem (com o mínimo espírito aventureiro de um Indiana Jones ginecologista) poderá confirmar, às vezes, quando em contacto directo com essa tal de vagina, a realidade assume contornos algo estranhos, e o próprio corpo masculino (ou, pelo menos, certas partes dele) deixa de corresponder às ordens do pensamento (isto, quando não é o próprio pensamento a mandar todas as ordens às favas). E os efeitos maléficos de tal proximidade não se ficam por aí! Era o ficavas! Como se não bastasse tamanha insolência do próprio corpo ao qual se dá ordens desde sempre, os homens (os verdadeiros mártires, claro está) ainda dão consigo, não poucas vezes, a deambular na eterna dúvida de não saberem se essa tal de vagina não será antes um disfarçado comando à distância, embutido sorrateiramente no corpo feminino pelo Criador, que serve para controlar o corpo masculino através da recepção de impulsos (sejam eles quais forem) captados por uma antena receptora estrategicamente atarraxada no homem, à qual, em termos técnicos, se atribui a designação de “pénis”. Se esta possibilidade fosse devidamente considerada, sem o evidente escárnio da comunidade científica (uma cambada de presunçosos!), originaria um grande tratado académico de incalculável valor sociológico que, seguramente, explicaria muitas questões essenciais no que concerne ao relacionamento entre homens e mulheres (assim, de repente, não me ocorre nenhuma questão que seria esclarecida, mas isso também não vem a caso, que o que interessa mesmo é o valor argumentativo da afirmação). Enfim. A arrepiante questão que se impõe é esta: “Serão os homens (hetero) uns acólitos involuntários da extensa doutrina de caprichos professados pelas mulheres (hetero e afins), calculada e friamente comandados à distância através de uma implacável e assustadoramente eficaz tecnologia sem fios?” Uma questão assaz pertinente! Eu sei a resposta mas, infelizmente, é coisa que não posso revelar. Tenho… de… obedecer… aos… impulsos! (há que manter a ilusão do controlo). (raios! O parêntese anterior não era para escrever!).

Cão Sarnento.

6 comentários:

Maria disse...

Olha...li este texto duas vezes...estive para ler uma terceira....

Precisarás de uma (vagina) emprestada, pra saber exactamente a proporção do desvario que escreveste?

PS: Não, a EMBECIL, não está a querer doar a sua (vagina) lol

bjs

Unknown disse...

Hahahahaha será que temos mesmo o "poder nas mãos"? Olha se as coisas fossem tão... lineares... Ai...

Beijinho

DoisaboresEle disse...

Era bom era...

beijos

carpe vitam! disse...

Claro que sim, é óbvio que existe uma cruz nesse quente e aconchegado sítio, mas muitas vezes quem acaba por lá crucificado é o homem.

É claro também que muitas mulheres não têm consciência do verdadeiro alcance do seu comando tecnológico e outras tantas são capazes de jurar a pés juntos que isso é uma perfeita parvoíce, coisa que não existe. Contudo, existem algumas mulheres que o sabem utilizar muito bem, mas pelo que consta não andam por aí a vangloriar-se disso e muito menos a revelar como o fazem... mas tal como tu bem sabes e quiseste deixar escapar, é tudo uma questão de controlo. por mais remoto que seja.

Pearl disse...

Há tempos que não vinha ler-te mas estás melhor que nunca!
Deixa-me cá ver se o meu comando funciona!!

beijos

Cão Sarnento disse...

A terceira prova é tida como a confirmação de algo. Quando não se vai além da segunda, a dúvida persistirá sempre na memória. É uma "embecilidade" não querer saber.

Não, o poder não está entre as mãos, nem sequer entre as pernas... está entre as orelhas. Mas é bem verdade que as coisas não são assim tão lineares. Ou serão...?

Bem bom, é sardinha com pão. De preferência, que o peixinho seja assado na brasa e o pão seja broa de milho (não interessa se é caseira ou não).

Há que ter consciência que, em vez de controlo, é antes uma questão de descontrolo. Pois, ao contrário de um vulgar comando à distância que serve para controlar uma variada gama de aparelhómetros, esse que a mulher tem serve para descontrolar os impulsos eléctricos do adversário, seja ele homem, mulher, ou whatever.

O bom mirone regressa sempre ao lugar que lhe interessa, nem que seja só para esquadrinhar melhor o que já foi visto e revisto. A curiosiade é mesmo assim (ou também pode ser que não haja nada mais interessante para se fazer).