Bite me!


Morde mas não aleijes (pronto, só um bocadinho, que há dores que coiso e tal). Será que a Eva sabia em que sarilhos se ia meter quando aceitou lá a maçã da serpente? Melhor dizendo, será que ela sabia os sarilhos em que ia meter o Adão? (eu cá acho que ela fez de propósito) Sim, porque, machismos bíblicos à parte, o Adão ainda hoje podia estar refastelado no Paraíso se não fosse a típica mania das mulheres em mexerem no que está quieto. Deus foi um fixola em ter criado um lugar bonitinho para o casalinho viver uma eternidade de mordomias, e a indicação que deu para a tal Árvore do Conhecimento foi simples: “não tocar”. NÃO TOCAR, raios partam! Era assim tão difícil de entender?! A mensagem era muito complicada, era? Por acaso, a senhora dona Eva debateu com o Adão a possibilidade de aceitar a maçã? (está-se mesmo a ver) Isto de as mulheres fazerem as coisas pelas costas de um gajo já vem de longe (do antigamente, como dizem os velhadas). E é escusado invocar o argumento (feminino) de que o Adão só deu uma dentada na maçã porque quis, que ninguém o obrigou a nada. Pois isso é tudo muito bonito, mas… hello!... a Eva era a ÚNICA mulher num raio de, digamos, O MUNDO INTEIRO! Por isso, estava lá implícita a ameaça de que se ele não trincasse a rica maçãzinha também não ia haver mais brincadeirinha (com a pitinha, e isso). Mas diga-se de passagem que o Adão foi um bocado palerma (fatalidade que se perpetuou nos genes dos seus descendentes masculinos numa proporção alarmante). Vejamos: o Adão vivia no Paraíso (NO PARAÍSO, raios partam!); não tinha de trabalhar; estava livre de impostos, de prestações de casa, carro e afins; não tinha de se preocupar com falta de guito para passar férias em locais paradisíacos porque, está bom de ver… (VIVIA NO PARAÍSO, raios partam!); e ainda tinha uma mulher feita por encomenda, à sua medida (literalmente). E ele foi trocar tudo isso por quê? PELA PORCARIA DE UMA RELES MAÇÃ, PÁ! Mas convenhamos que essa idiotice não adveio apenas do facto de o Adão ter sido um inacreditável palerma pois, na verdade, o pobre imbecil não podia prever que a Eva lhe sairia melhor do que encomenda. Em última análise, a culpa é de Deus, pois claro (também há quem culpe o Diabo, mas essas pessoas são apenas preconceituosas e mal informadas). Resumindo: mordes-me, ou não?

Cão Sarnento.

"Problemas de expressão"


“Aquela gaja tem cá umas melancias, que sim senhor!” Hã? Afinal, o que é que isso quer dizer? A tal de gaja é agricultora? Vende fruta? Sabe escolhê-la? O quê, pá? Não, nada disso. Quer dizer que a tal de gaja tem umas mamas grandes, boas, ou ambos os adjectivos num verdadeiro e apetitoso “dois em um” do catano. Então, por que raio não se diz logo isso? Mamas são mamas, e pronto. E ainda há quem lhe chame melões ou meloas, marmelos e sabe-se lá o que mais dentro do reino das frutas arredondadas. Há, também, os mais, digamos, rústicos que têm uma certa apetência para dizer tetas (vivam as vacas leiteiras, cabras fazedoras de queijo e afins!). Bem, ao menos, esses ainda se mantêm dentro das comparações com partes anatómicas de fêmeas do reino dos mamíferos. Depois há os que dizem peitos e seios. Oh, mas que belo e delicado e certinho (sim, se a ideia for apenas ver e não tocar e/ou estiverem a tirar um curso de medicina). MAMAS, pá! As mulheres têm mamas (pronto, aquelas que efectivamente as têm). As mulheres com mamas grandes são mamalhudas e pronto. E, de maneira nenhuma (mas nenhuma MESMO!) têm peitaça! Isso é coisa que se diz na brincadeira, numa ousadia de sentido de humor arriscado, e só! Não se diz a uma mulher: “gosto da tua peitaça!”. Nunca, pá! “Gosto das tuas mamas!”, e pronto! E se a dita mulher gostar que um gajo goste das mamas dela, o mais certo é haver ali uma boa possibilidade de o gostar com os olhos passar a gostar com as mãos, com a boca e, se as coisas correrem mesmo bem… (think espanholada). Dizer que se gosta das coisas sem metáforas apanascadas pelo meio a meter fastio é meio caminho andado para a acção. Do querer ao fazer é só um instantinho. O que é preciso é dizer-se que se quer como realmente se quer. E quando um gajo olha para uma mulher entre as clavículas e o diafragma, de certeza que não está a pensar em fruta. Se estiver, é um banana (isto não conta com metáfora apanascada; apenas descreve os panascas em si). Gosto das tuas mamas! É assim tão difícil? Mamas, mamas, MAMAS!


Cão Sarnento.


SUCK IT!



É assim mesmo. Mas que ideia sodomita é essa de estar com ai… coiso, e tal… ah, porque não e isso… hã? (repito com ênfase: HÃ?) Não me fod… (não há cá disso) lixem! Não me lixem, pá! Ainda não está claro o que estou para aqui a tentar dizer? Há uma razão muito simples para isso: se eu quisesse, de facto, dizer algo coerente logo de início, já o teria dito. Logo… (a conclusão é óbvia). Mas, continuando com o que eu não estava a dizer desde o início. SUCK IT UP OR LEAVE IT DOWN! (expressão fálica a acompanhar, ou uns pãezinhos de leite ou a porra… quero lá saber)