"Interpretação artística"


Serão as pessoas como as pintamos? Ou, melhor ainda, será que as pintamos como elas são? (na verdade, a pergunta é a mesma… só estou a adensar o enredo com uma pitada de retórica). Seja como for, a verdadeira pergunta é: serão as pessoas alucinações? (não, também não é esta a pergunta… onde é que raio deixei a porcaria da pergunta?). Ah! Serão as pessoas uma intrincada teia de pontas soltas emendadas no tear de onde sai a tela na qual projectamos os nossos próprios devaneios que designamos por “interpretação pessoal”? (oh, sim! Eu sabia que a verdadeira pergunta era uma coisa mais bicuda, bem ao jeito de uma pseudo-psicologia-intlectualóide do consultório sentimental “o/a doutor/a responde”, assinado por um/a bambo/a qualquer, ou bimbo/a, pimbo/a, ou o raio flamejante que suba pelo esfíncter a todos!). Sim, esta é uma abordagem muito mais académica do assunto. Esfíncteres electrocutados pela ira divina são um aceso tema de conversa dentro da comunidade gay que ainda não saiu do armário (com medo dos relâmpagos, claro está). E o que isso tem a ver com a conversa das pessoas? Resposta imediata: um rotundo nada. ERRADO! Tudo tem a ver com as pessoas! Essa é a grande tramóia universal. Os desatentos são os ratos no labirinto à procura do caminho certo para o glorioso centro enqueijado. (ó que deliciosa expressão… para quem gosta de queijo). Acontece, minhas bestas experimentais de laboratório, que há mais no mundo do que um naco de queijo. (não estou a fazer sentido, pois não? Já lá vamos). Como dizia, no mundo, também há bolachinhas, e fatias de bolo, e saladinhas PARA OS QUE TÊM A PROSTITUTA DA MANIA! Enfim! O cerne da questão é… (não, não são as reticências o cerne da questão! Só estou a pensar numa maneira melhor de colocar a pergunta. Parece-me que vou colocá-la de lado). “Pardon me, do you like anal?” Ai não? Então, não me fodas! Ai sim? Então, vai-te foder! Muito bruto? Não. Apenas verdadeiro. Preso por ter/ser Cão e por não ter/ser. Não concordam? Por mim, bem podem erguer as nalgas para o ar à espera do relâmpago. Um esfreganço com um molho de urtigas também produz o efeito in/desejado (puramente especulativo). De qualquer modo, thank you for smiling.

Cão Sarnento.

post scriptum: e não adianta virem para aqui com esgares de nariz inclinado… quem não riu, pelo menos uma vez, não tem qualquer sentido de humor. Para esses infelizes: thank you for trying to smile.

11 comentários:

carpe vitam! disse...

Que raio de pantominice foi esta? Tanta coisa para parir um ovo de Colombo? LoL

(só para que conste, tive de introduzir duas vezes a verificação de palavras. a primeira era sente ou qualque coisa do género - não sei pq carga de água, não acertei - a segunda era "riderala" - falhei de novo - à terceira foi de vez: reend. E que tal acabar com esta coisa estúpida? mas há alguém que queira fazer spam no teu blog?)

~pi disse...

rir de riso aberto

[ ou então não...:)

be welcome!



~

Cão Sarnento disse...

A verificação de palavras é a minha pulga de estimação. Está devidamente instruída para irritar. Apraz-me verificar que está a fazer o seu trabalho como deve ser.

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Acho que precisas de rir. Parece-me. É uma realização existencial poder contribuir para a boa disposição "do people" (ou, então, não...) :)

Eduardo Monteiro disse...

Muito fixe o desenho hehe

Cão Sarnento disse...

É. As minhas mãos são o detalhe genial disfarçado de comum (ou, então... coiso). Oh, yeah!

Luna disse...

Pois eu sorri, sem sequer tentar.
És mesmo sarnento?
:-D

Rafeiro Perfumado disse...

Foi impressão minha ou tu chamaste-me "besta de laboratório"? "Rafeiro de Laboratório", faz favor!

luafeiticeira disse...

Estou a abanar o rabo ão ão
Queres ver os meus novos textos?
Beijos da Lua Feiticeira que regressou.

azhu disse...

Incongruente. O desenho é muito mais honesto que o desenhar do texto.
Finalmente fechaste os olhos para ver melhor?( e isto não é ironia)
Nunca confiar em quem beija de olhos abertos, toda a gente devia saber isso.

S* disse...

És tão querido... até fico comovida. :P

As pessoas nunca sao o que pensamos. Criamos delas uma imagem que nao corresponde totalmente à verdade.

Cão Sarnento disse...

Luna, tenho dias (agora dias de quê, isso é que já não é certo).

~

Rafeiro Perfumado, apenas um mero erro de percepção. Se olhares bem está lá escrito "Rafeiro de Laboratório" (pronto, talvez não esteja, mas se tu fosses uma das tais bestas não questionarias a tua condição, portantosss...)

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luafeiticeira, costuma-se dizer que o que abana também cai (ou será "tropeça"?).

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azhu, eu tanto beijo de olhos abertos como fechados. Às vezes, gosto de olhar de perto a pessoa que beijo e por quem sou beijado. E sou a pessoa mais confiável que conheço (sem qualquer parcialidade relevante). Ao menos, quando eu faço generalizações idiotas (que até faço), faço-as deliberadamente, e para fins lúdicos. Interpreta como entenderes (que é assim que me divirto da minha parte).

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S*, olha a lagrimita (queres um lenço?)
E as pessoas, como nunca são o que elas querem mesmo, ficam-se pelo que queremos.